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Como plantar a palavra de Deus no coração dos pequenos

  • Foto do escritor: Tatah e Fer
    Tatah e Fer
  • 16 de jun.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 17 de jun.

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Introdução


Outro dia, o Theo (nosso filho mais velho) virou pra gente e perguntou:

“Quem criou Deus?”

E olha… a gente riu, claro. Mas depois olhou um pro outro e pensou:

“Ok, estamos oficialmente na fase das perguntas teológicas profundas.” ☕

A verdade é que ensinar a Bíblia para crianças pode ser uma das tarefas mais lindas — e mais desafiadoras — da caminhada cristã em família. Porque não se trata só de repassar histórias, mas de formar corações com propósito eterno.


Se você também já ficou sem resposta, gaguejou no meio da Arca de Noé ou confundiu profeta com apóstolo na hora da devocional... respira! Esse artigo é pra você. Bora mergulhar juntos nesse chamado de ensinar a Palavra com leveza, profundidade e graça?


1. A Bíblia não é “coisa de adulto”

Muita gente tem o pensamento (ainda que inconsciente) de que a Bíblia é pesada demais para os pequenos. Mas olha o que Jesus disse:


📖 “Deixem vir a mim as crianças, e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas.” (Mateus 19:14)


Ou seja, a fé das crianças não é uma “versão mini” da fé adulta. É uma fé pura, viva, poderosa.

Nossa missão como pais cristãos é traduzir as verdades eternas de forma que caibam nos corações e mentes em formação. Não é simplificar demais. É tornar compreensível. Como Jesus fazia com as parábolas.


2. Histórias que plantam fé

As histórias bíblicas são uma mina de ouro para o ensino das crianças. Mas não basta contar — é preciso conectar a história à vida real da criança.


🎒 Exemplo aqui de casa: Quando o Theo teve que enfrentar o medo de pular e mergulhar em uma piscina, relembramos a história de Davi enfrentando Golias. Falamos sobre coragem, confiança em Deus e como Ele está com a gente até nos “desafios aquáticos 🤣”.


💡 Dica prática:

  • Conecte o conteúdo bíblico a situações que seus filhos vivem.

  • Use objetos, brinquedos, desenhos.

  • Faça perguntas como: “Se você fosse o Jonas dentro da barriga do peixe, o que faria?”


3. Torne a Bíblia parte da rotina (sem parecer um dever de casa)

Não espere o “momento perfeito” ou o silêncio absoluto. A Palavra pode (e deve) fazer parte da vida comum.


📅 Aqui em casa funciona assim:

  • Usamos o trajeto até a escola para decorar um versículo ou uma curiosidade bíblica.

  • Antes de dormir, fazemos perguntas tipo “qual foi o melhor momento do seu dia?” e conectamos isso com algo da Bíblia.

  • Aos finais de semana, rola “história bíblica com desenho” com as crianças desenhando momentos bíblicos que mais gostam.


O segredo? Não transformar isso num peso. Que seja leve, divertido e cheio de graça.


4. Brincar também é discipular

Muita gente acha que discipulado só acontece com Bíblia aberta e anotações. Mas com crianças, brincar é discipular.


🧸 Um jogo de perguntas bíblicas, fantoches, músicas com coreografias, caça ao tesouro com versículos escondidos pela casa... tudo isso ensina. E muito.


As crianças aprendem com o corpo, com as emoções e com a imaginação. Então, que tal transformar a história de Moisés no Egito em uma aventura com Lego? Ou fazer um “quiz bíblico” com prêmios simbólicos?


💬 Frase de pai e mãe que funciona:

“Filho, vamos brincar de Bíblia hoje?”

5. Ensine com graça (e não com culpa)

Às vezes, a gente entra na pilha do “meu filho precisa conhecer a Bíblia toda até os 10 anos”. E aí, transforma o momento devocional numa aula chata.


Mas lembre: o Espírito Santo é o maior pedagogo da história.

Ele age no coração do seu filho quando você lê um versículo, ora de forma simples, ou até quando responde uma pergunta engraçada com paciência.


A graça precisa permear o processo. Não queremos filhos que sabem os livros da Bíblia de cor, mas têm medo de abrir o coração. Queremos filhos apaixonados por Jesus.


6. Deus também se revela nos erros

Vai ter dia que você vai errar. Vai esquecer o devocional, vai confundir personagem bíblico, vai perder a paciência. Tudo bem.


A caminhada de fé é feita também dos tropeços. E nossos filhos precisam ver que Deus caminha conosco mesmo quando somos imperfeitos.


Isso ensina humildade, arrependimento, perdão. Ensina o Evangelho.


7. Espiritualidade não é “coisa da igreja”

A espiritualidade do seu filho não começa e nem termina na salinha da igreja no domingo.

Ela começa na casa, no carro, na mesa do almoço, nas orações antes de dormir. É ali que o caráter se molda e o coração aprende a ouvir a voz de Deus.


Você não precisa ser teólogo, pastor ou professor de EBD. Você só precisa ser pai ou mãe com um coração disposto a caminhar com seus filhos rumo ao propósito de Deus.


Conclusão

Ensinar a Bíblia para os nossos filhos não é sobre quantidade de versículos, mas sobre qualidade de presença. É sobre mostrar, mais do que falar. É sobre caminhar juntos — mesmo com tropeços — em direção ao Pai.


Aqui em casa, cada historinha bíblica termina com uma oração improvisada, um desenho mal feito, uma pergunta sem resposta. E tudo isso é semente. Semente de fé, de graça, de amor.


Então se hoje você se sente incapaz, sem tempo ou sem criatividade... respira. Você está sendo usado por Deus. E Ele honra cada esforço.


📢 Se esse texto fez sentido pra você, compartilha com um pai ou mãe que tá tentando ensinar os filhos a amar a Bíblia mesmo no meio da correria. Vamos juntos formar a próxima geração com propósito!


Com amor,

Tatah e Fer 💛

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